OBRIGADO BAHIA!!!!!

OBRIGADO A TODOS OS AMADOS AMIGOS E IRMÃOS QUE NOS CONCEDEU ESSA VITÓRIA!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ERIVELTON É REPRESENTANTE EVANGELICO NA CAMARA MUNICIPAL

Reeleito para o segundo mandato, o vereador Erivelton Santana diz que não tem a postura da maioria dos políticos. “Prefiro ser mais discreto”, afirma. Representante do segmento evangélico na Câmara Municipal, ele conta que, apesar da proximidade com a política na família (é irmão do ex-deputado e presidente estadual do PSC, Eliel Santana), nunca tinha pensado em trilhar por este caminho até candidatar-se em 2004.
O vereador conta que a decisão foi tomada em 2003, quando ele atuava como um dos diretores da igreja Assembléia de Deus na Bahia. “Fui escolhido em um processo interno da igreja para a escolha de um representante nas eleições municipais”, conta. Candidatou-se e venceu com 9,1 mil votos.
Sobre o apoio do irmão, Erivelton conta que Eliel prometeu ajudar na primeira campanha, mas que não assumiria qualquer compromisso futuro. “No início, não entendi. Mas hoje compreendo sua posição”. O vereador diz que, no primeiro mandato, só consultou o irmão quando o assunto dizia respeito a questões partidárias. “Ele nunca me pediu nada em troca”, afirma.
Política em família – Em 2006, Eliel Santana era o candidato natural do PSC para a Câmara Federal, mas como se candidatou como suplente do senador João Durval, Erivelton assumiu a responsabilidade de representar o partido na chapa. Recebeu aproximadamente 37 mil votos e ficou na primeira suplência. Neste ano, o sobrinho de Erivelton, Heber Santana, também concorreu para a Câmara Municipal com o apoio do pai, Eliel Santana. “Eu já tinha o meu trabalho consolidado, me reelegi e o meu sobrinho é, hoje, o primeiro suplente do partido aqui na Câmara”, comenta o vereador.
Erivelton Santana atribui à sua postura, “sempre discreta”, um de seus maiores trunfos. “Há traços no perfil dos políticos em geral com os quais não me identifico, então prefiro ficar quieto e fazer o meu trabalho”, disse.
Segundo o vereador, esta postura lhe rendeu, inclusive, algumas dificuldades com o Executivo nesses quatro anos. Ainda assim, ele assegura que continuará na base de apoio do prefeito João Henrique Carneiro. “Acredito que as dificuldades enfrentadas no primeiro mandato não se repetirão, o diálogo da prefeitura com os partidos mudou”, disse.
As bandeiras que Erivelton Santana defende na Câmara também serão mantidas. O apoio da Assembléia de Deus se estendeu, também, à Igreja do Evangelho Quadrangular. “Defendo o segmento evangélico porque acredito que estas instituições produzem um bem social inestimável, que é a transformação de vidas. Esta é uma função que o poder público nunca conseguiu executar com a mesma eficiência”, argumenta.
Outra causa defendida pelo vereador é a qualificação profissional de jovens. “Acredito que o desemprego é um dos principais problemas de Salvador, mas não é por falta de vagas, é por déficit de trabalhadores qualificados”.
Entre os projetos apresentados por ele na primeira gestão estão a emenda à Reforma do Código Tributário que isenta templos religiosos alugados do pagamento de IPTU, instituição de feiras municipais de artesanato como estímulo à geração de renda e projeto de lei que obriga todos os estacionamentos não gratuitos de Salvador a oferecerem vagas cobertas.
Adesão ao PDDU – Erivelton Santana aprovou o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e propôs algumas emendas. Mas reconhece que alguns pontos merecem ser discutidos com maior profundidade e detalhamento. Entre as propostas que fez ao PDDU estão a redução da burocracia para instalação de templos religiosos, o reconhecimento a todas as manifestações religiosas que apliquem e difundam o “conhecimento ambiental” e a instalação de “equipamentos religiosos” como atividade complementar em áreas residenciais. “São emendas que reforçam o entendimento da necessidade de templos religiosos serem instalados em regiões de predominância residencial”, argumenta.
O vereador defende maior proximidade entre a Câmara e a população e uma revisão no regimento interno para aproximar a Câmara das pessoas. De acordo com ele, as sessões ordinárias, apesar de serem abertas, não são entendidas por quem se dispõe a ir até lá. “Os assuntos são discutidos de forma aleatória e só quem acompanha o dia-a-dia do plenário consegue entender”.

FONTE - http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=1005244

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